Até o Benedito????
23/07/2006
Ex-ministro nega ser ‘sanguessuga’
Citado em matéria da “Veja”, ex-titular da pasta da Saúde, Humberto Costa diz não ter beneficiado “qualquer pessoa”
Folhapress
Brasília - O candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, negou em nota divulgada ontem que tenha interferido para “beneficiar qualquer pessoa" enquanto era ministro da Saúde, mas confirmou que recebeu o empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado pela Polícia Federal (PF) como chefe da máfia das ambulâncias, em seu gabinete.
Segundo reportagem das revistas “Veja” e “Época”, o empresário negociou com sucesso uma liberação de verba para pagamento de dívida do ministério por intermédio do petista José Airton Cirilo, candidato a deputado federal pelo Ceará.
Segundo a “Veja”, Luiz Antônio e seu pai, Darci Vedoin, procuraram o então ministro Humberto Costa, em 2003, para que o governo pagasse suposta de dívida no valor de R$ 8 milhões à Planam, principal empresa da quadrilha. Por meio de um amigo comum, os dois teriam conseguido uma audiência com Costa no gabinete do ministério.
O ministro teria dito que não poderia liberar o dinheiro, mas teria apresentado aos empresários seu chefe de gabinete, Antônio Alves de Souza, hoje secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. De acordo com a revista, Luiz Antônio teria dito no depoimento que Costa afirmara que seu chefe de gabinete poderia estudar a liberação do pagamento.
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O ex-ministro nega. “Humberto Costa confirma que o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin esteve em seu (gabinete), em fevereiro de 2003, acompanhado de Benedito Domingos, ex-deputado pelo Distrito Federal. Na ocasião, Vedoin foi apresentado como um amigo do político”, diz trecho da nota. Segundo o texto, “Vedoin solicitou que fossem liberados recursos do RAP (restos a pagar) de 2002, referentes a licitações que envolviam a sua empresa”.
Ainda conforme o material, “por se tratar de um decreto da Presidência, com regras muito claras, sequer caberia qualquer possibilidade de interferência do ministério para beneficiar quem quer que seja”. Humberto Costa classifica de “absurdas as insinuações” a respeito do seu ex-assessor Antônio Alves”.
“O ex-assessor já rechaçou todas as acusações sobre ter sido beneficiado com passagens ou hospedagens pagas por qualquer empresa.” Sobre o petista José Airton Cirilo, a nota diz que ele “jamais esteve autorizado em negociar em seu nome ou do Ministério da Saúde sobre qualquer assunto”.
O ex-ministro diz na nota que “repele qualquer tentativa de utilização da CPI dos Sanguessugas para fins políticos e eleitorais, e se coloca à disposição para qualquer esclarecimento" necessário.
Lista
A revista “Veja” divulgou ontem relação de 112 congressistas e ex-parlamentares que teriam sido acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de participarem do esquema de venda de veículos superfaturados a prefeituras.
Segundo a revista, Luiz Antônio disse ter subornado 60 prefeitos de cidades para que licitações para a compra de equipamentos médicos fossem vencidas por suas empresas. “Na terça, vamos concluir a análise do material de que dispomos. Aí sim poderemos identificar os que serão acusados”, disse o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ).
Ex-ministro nega ser ‘sanguessuga’
Citado em matéria da “Veja”, ex-titular da pasta da Saúde, Humberto Costa diz não ter beneficiado “qualquer pessoa”
Folhapress
Brasília - O candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, negou em nota divulgada ontem que tenha interferido para “beneficiar qualquer pessoa" enquanto era ministro da Saúde, mas confirmou que recebeu o empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado pela Polícia Federal (PF) como chefe da máfia das ambulâncias, em seu gabinete.
Segundo reportagem das revistas “Veja” e “Época”, o empresário negociou com sucesso uma liberação de verba para pagamento de dívida do ministério por intermédio do petista José Airton Cirilo, candidato a deputado federal pelo Ceará.
Segundo a “Veja”, Luiz Antônio e seu pai, Darci Vedoin, procuraram o então ministro Humberto Costa, em 2003, para que o governo pagasse suposta de dívida no valor de R$ 8 milhões à Planam, principal empresa da quadrilha. Por meio de um amigo comum, os dois teriam conseguido uma audiência com Costa no gabinete do ministério.
O ministro teria dito que não poderia liberar o dinheiro, mas teria apresentado aos empresários seu chefe de gabinete, Antônio Alves de Souza, hoje secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. De acordo com a revista, Luiz Antônio teria dito no depoimento que Costa afirmara que seu chefe de gabinete poderia estudar a liberação do pagamento.
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O ex-ministro nega. “Humberto Costa confirma que o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin esteve em seu (gabinete), em fevereiro de 2003, acompanhado de Benedito Domingos, ex-deputado pelo Distrito Federal. Na ocasião, Vedoin foi apresentado como um amigo do político”, diz trecho da nota. Segundo o texto, “Vedoin solicitou que fossem liberados recursos do RAP (restos a pagar) de 2002, referentes a licitações que envolviam a sua empresa”.
Ainda conforme o material, “por se tratar de um decreto da Presidência, com regras muito claras, sequer caberia qualquer possibilidade de interferência do ministério para beneficiar quem quer que seja”. Humberto Costa classifica de “absurdas as insinuações” a respeito do seu ex-assessor Antônio Alves”.
“O ex-assessor já rechaçou todas as acusações sobre ter sido beneficiado com passagens ou hospedagens pagas por qualquer empresa.” Sobre o petista José Airton Cirilo, a nota diz que ele “jamais esteve autorizado em negociar em seu nome ou do Ministério da Saúde sobre qualquer assunto”.
O ex-ministro diz na nota que “repele qualquer tentativa de utilização da CPI dos Sanguessugas para fins políticos e eleitorais, e se coloca à disposição para qualquer esclarecimento" necessário.
Lista
A revista “Veja” divulgou ontem relação de 112 congressistas e ex-parlamentares que teriam sido acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de participarem do esquema de venda de veículos superfaturados a prefeituras.
Segundo a revista, Luiz Antônio disse ter subornado 60 prefeitos de cidades para que licitações para a compra de equipamentos médicos fossem vencidas por suas empresas. “Na terça, vamos concluir a análise do material de que dispomos. Aí sim poderemos identificar os que serão acusados”, disse o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ).
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