Tuesday, July 25, 2006

Como disse um reporter: até o pastor?!!

Onde há fumaça geralmente há fogo. Alguma coisa houve.... por menor que fosse.
DFTV 1ª Edição



Veja denuncia deputado
Pastor Jorge nega envolvimento com máfia das ambulâncias. Ele é acusado de receber propina de um sócio da Planan.



Data : Segunda-feira 24 Julho 2006 - DFTV 1ª Edição



Reportagem




Veja denuncia deputado

Claudêmio Costa





Senador Amir Lando, relator da CPI das sanguessugas
Pastor Jorge nega participação na Máfia dos Sanguessugas
A reportagem da Revista Veja traz uma relação com foto de 112 deputados e senadores acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoim, um dos sócios da Planam, em depoimento à Justiça Federal. Entre os parlamentares está o deputado Pastor Jorge Pinheiro, do PL do Distrito Federal.

Vedoin também declarou que em 2004 pagou R$ 20 mil ao Pastor Jorge. O dinheiro fazia parte do pagamento pela liberação de emendas do Ministério da Saúde para municípios de Goiás, próximos ao Distrito Federal.

“Na justificativa da emenda houve um erro. Dizia que a emenda seria destinada para a aquisição de unidades móveis de saúde. Assim que nós identificamos o erro, enviamos uma série de solicitações ao Ministério da Saúde, informando que a emenda era para a construção de um hospital em São Domingos”, justifica o deputado.

Uma das prefeituras beneficiadas seria a de Padre Bernardo. A reportagem da TV Globo foi até a cidade, mas não encontrou o prefeito. Por telefone, o assessor jurídico Marcos Araújo disse que as ambulâncias do município foram compradas com dinheiro da prefeitura e do Estado. Mesmo assim, confirmou que tem uma emenda parlamentar no valor de R$ 510 mil, liberada para o município.

No entanto, o assessor não soube dizer qual deputado é o autor da emenda. Disse também que nem ele nem o prefeito, Daniel Duarte, conhecem o deputado Pastor Jorge. “Ele pode provar que colocou R$ 20 mil na minha mão? Não! É a palavra de um réu confesso, de um criminoso, contra um deputado que tem uma vida ilibada”, ressalta o parlamentar.

O relator da CPI das sanguessugas diz que todas as denúncias serão investigadas, mas o resultado só deve sair depois das eleições. “Se nós aumentarmos muito o foco, não vamos chegar a lugar nenhum. Não podemos fazer uma CPI do final do mundo. Temos um objeto muito claro e com provas contundentes. Vamos trabalhar esses elementos para depois analisarmos outros fatos”, afirma o senador Amir Lando (PMDB).

“A mudança está na mão do eleitor. A grande reação a este quadro deplorável que nós já conhecemos”, destaca o professor da Universidade de Brasília (UnB), Walter Costa Porto.



http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20060724-178722,00.html

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