Abaixo uma relação de materias envolvendo " OS IRMÃOS" que mereceram votos dos outros "~IRMÃOS", afinal nos convenceram que "IRMÃO VOTA EM IRMÃO", pois não devemos votarm em IMPIOS. Só que o trigo tá pior que o JOIO...
A materia abaixo é uma seleção de publicações na imprensa local e nacional. Nada foi escrito por mim. Se o nome desses "irmãos" apareceram é porque de alguma forma prevalece a máxima que afirma que "ONDE HÁ FUMAÇA..." NO MEU ENTENDIMENTO ALGUMA COISA HÁ, POR MENOR QUE SEJA!
Brasil
O chefe da máfia dos sanguessugas
revela que seu esquema corrompeu
sessenta prefeitos e 20% do Congresso
e adentrou o gabinete de Humberto Costa Data : Quarta-feira 30 Março 2005 - DFTV 2ª Edição
Reportagem
Anuladas
Antônio de Castro
Rogério Schietti, procurador geral de Justiça
Lei distrital anulada pela Justiça não é mais novidade. Mas desta vez, foi um recorde: 51 leis foram suspensas, de uma vez, pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça. Dos 17 desembargadores, 16 votaram pela anulação das leis que autorizavam doação de terra pública para igrejas. Elas foram sugeridas por deputados de vários partidos, durante o ano de 2002.
O pedido de suspensão das leis foi feito pelo procurador geral de Justiça, Rogério Schietti. Na ação, ele apontou várias irregularidades. A principal delas é que a mudança de destinação de terra pública deve partir do governador. E não dos deputados distritais, como foi feito.
Está na lei orgânica: cabe ao Executivo administrar os bens do Distrito Federal. E compete só ao governador iniciar o processo legislativo em caso de ocupação de área.
O procurador geral de Justiça diz que a simples leitura desses artigos evitaria a aprovação de leis que, agora, não têm valor algum. “A partir desse momento, todas as entidades religiosas que foram beneficiadas por essas leis passam a se encontrar em situação irregular. Portanto, o GDF deverá, executando o julgado, retomar esses terrenos”, explica Rogério Schietti.
Alguns já têm obras. Mas a maior parte, continua desocupada. O representante de pastores evangélicos avisa que tentará anular a decisão do TJ em um Tribunal Superior. Se não conseguir, estuda pedir ao governador que mande nova lei à Câmara, doando os mesmos terrenos.
“Vamos trabalhar em cima de cada caso. Há obras que já estão em andamento, e outras não. Nos terrenos em que não há construção, é mais fácil achar um consenso. Nos casos em que obras já estão sendo feitas, vamos procurar, junto ao Executivo e ao Ministério Público, uma saída para que o impasse seja resolvido. Porque se há construção, foi gasto dinheiro. Tentaremos achar uma solução para esse problema”, afirma Robson Rodovalho, bispo evangélico.
O porta-voz Paulo Fona disse que o governo decidirá o que fazer depois de ser notificado. O deputado José Edmar, autor de seis leis suspensas, não atendeu aos telefonemas dados pela equipe de reportagem do DFTV. Gim Argelo, hoje secretário, não quis falar sobre o assunto. O deputado Wasny de Roure, hoje na Câmara Federal, disse que só procurou ajudar igrejas que tinham projetos de apoio a comunidades pobres. O procurador Rogério Schietti já entrou com 69 ações para anular leis distritais.
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Data : Quarta-feira 08 Dezembro 2004 - DFTV 1ª Edição
Reportagem
Dinheiro público
Viviane Basile
Evelize Longhi
Deputados distritais oferecem emendas ao orçamento do ano que vem
R$ 1,5 milhão é o que o deputado Wigberto Tartuce sugere que seja gasto no ano que vem com o Campeonato Metropolitano Profissional de Futebol. Esse é só um exemplo de como a Câmara Legislativa acha que deve ser usado o dinheiro público.
O deputado Chico Floresta propõe R$ 70 mil para o Porão do Rock, um show particular. Muito dinheiro também deve ir para eventos religiosos. Júnior Bruneli quer R$ 1,25 milhão para evangélicos. Paulo Tadeu R$ 60 mil para a festa de São José, padroeiro de Santa Maria. O deputado Wilson Lima pede R$ 50 mil para a Via Sacra de Planaltina, R$ 50 mil para a Via Sacra de Samambaia, outros 50 mil para a Via Sacra da Candangolândia e mais 100 mil para a Paixão do Cristo Negro de Samambaia.
Nas emendas apresentadas pela deputada Evelize Longhi, R$ 850 mil para festas religiosas. Entre elas o Rodeio Gospel e o evento Labareda de Fogo, que a deputada confessa não saber nem o que significa. “Eu sou a deputada suplente, tem o titular que é o Leonardo Prudente. Nós entramos em acordo para dividir algumas emendas. Ele me sugeriu que apresentasse emendas de eventos culturais e religiosos”, justifica.
Todas as 688 emendas parlamentares foram analisadas pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa. No dia 15 de dezembro elas devem ser encaminhadas para votação no plenário. A aprovação não é garantia de que o dinheiro será gasto como pedem os deputados.
Pela tradição, poucas emendas são executadas. Foi o que aconteceu no ano passado com a deputada Érika Kokay. “Nós tivemos 30 emendas. Desse total, duas foram executadas parcialmente”, conta.
O orçamento tem que ser votado na Câmara Legislativa até o fim da próxima semana.
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Data : Sábado 20 Novembro 2004 - DFTV 2ª Edição
Reportagem
Mais um projeto polêmico
Antônio de Castro
Érika Kokay, autora do projeto
Distritais discutem projeto polêmico: educação sexual para policiais
O projeto prevê que policiais civis e militares, de qualquer nível, aprendam sobre orientação sexual na disciplina de Direitos Humanos. E deixa claro: o tema homossexualismo passaria a ser obrigatório durante a formação dos policiais. “Nós temos uma série de denúncias de violência policial contra os homossexuais. Existem setores que são discriminados na sociedade”, afirma Érika Kokay, autora do projeto.
O projeto causou piadinhas e reações. Deputados evangélicos e ligados a policia não gostaram nem um pouco e se articulam para engavetar a proposta. “Não sou contra os homossexuais. Eles têm o direito deles garantido pela Constituição. Sou contra colocar o projeto para a Câmara apreciar, uma casa que vem sendo perseguida há muito tempo, por causa de vários processos”, argumenta o deputado Aguinaldo de Jesus (PMDB). “Nós gostamos, amamos essas pessoas, mas muitas vezes não aceitamos os valores que eles acreditam”, afirma Júnior Brunelli (PP).
O católico Wilson Lima também tem restrições e pediu tempo para pensar no assunto. “Esse tema envolve muito mais a família que os policiais. A educação vem de berço”, comenta o deputado.
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Data : Terça-feira 02 Dezembro 2003 - DFTV 1ª Edição
Reportagem
Prazo para emendas
Rita Yoshimine / Tânia Costa
Júnior Brunelli: o campeão das emendas religiosas
O orçamento do Distrito Federal para o próximo ano tem de ser aprovado na Câmara Legislativa até o dia 15 de dezembro. Os deputados já apresentaram mais de 600 emendas. Pelo menos trinta beneficiam igrejas.
O orçamento de 2004 está na Câmara desde setembro. São seis bilhões e 400 milhões de reais, que vão ser usados pelo governo para fazer obras, investir em educação e saúde, por exemplo. Os deputados têm direito a alterar o projeto do GDF e apresentaram 615 emendas, o que significa que eles podem mudar o destino de 190 milhões de reais.
Do total de emendas apresentadas, pelo menos 30 são para apoiar eventos religiosos. Dez dos 24 deputados reservaram dinheiro para marchas evangélicas, festas católicas, encontros de jovens. Um custo de mais de três milhões de reais aos cofres públicos.
O deputado do PT, Chico Vigilante, que é católico, apresentou dois projetos. "Não estou pedindo dinheiro para mim. Estou ajudando uma iniciativa da comunidade", disse o deputado. Já o deputado Carlos Xavier, do PMDB, que é evangélico, apresentou quatro emendas religiosas. Para ele, isso não significa beneficiar só uma parcela da população.
O recordista das emendas religiosas é o deputado Júnior Brunelli, do PP, que apresentou 19 propostas, com valor de um milhão 845 mil reais. A maior delas, de 340 mil reaos, é para a convenção mundial da Casa da Bênção, igreja fundada pelo pai dele. A assessoria do deputado informou que Junior Bruneli tem que defender os interesses dos evangélicos que o elegeram.
O deputado Odilon Aires, relator da Comissão de Orçamento e Finanças, não considera as emendas ilegais. Já o deputado Augusto Carvalho, do PPS, que também faz parte da comissão, discorda.
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Reportagem
Xavier não é mais deputado
Fernanda Galvão
13 deputados foram favoráveis à votação
Carlos Xavier só pode voltar a se candidatar em 2018
A chama de Carlos Xavier não está mais tão acesa. O nome na porta do gabinete já começa a apagar. As funcionárias impedem a filmagem da sala, onde as fotos do ex-distrital já foram retiradas. A cassação do mandato de Xavier saiu publicada hoje no Diário da Câmara Legislativa.
Na terça-feira da semana que vem, o Diário da Câmara deve trazer outras mudanças. A vaga de Xavier será ocupada por Wilson Lima, que foi o segundo colocado na coligação de partidos que elegeu Xavier. Para o lugar de Wilson Lima, que atualmente substitui o deputado Ronei Nemer vai o terceiro mais votado da coligação, o diretor do Sindicato de Transporte Alternativo, Expedito Alves, mais conhecido como Expedito das kombis.
Carlos Xavier perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar. Treze deputados votaram pela cassação. Cinco se abstiveram e três tentaram salvar o mandato do colega. O ex-deputado só pode se candidatar de novo nas eleições de 2018. Como perdeu o foro privilegiado, será julgado por um júri popular pela acusação de ser o mandante do assassinato do estudante Ewerton da Rocha. Carlos Xavier também é acusado de tráfico de influência na administração de Samambaia. “Ninguém aqui gostaria de estar na função de juiz, mas creio que a Câmara cumpre mais uma etapa. Agora é bola pra frente e vamos trabalhar”, diz Benício Tavares, presidente da Câmara Legislativa.
“Eu acho que a Câmara Legislativa trilha uma nova etapa agora, se credenciando perante a sociedade como uma casa que não permite mais o abuso de autoridade e a impunidade”, afirma o deputado distrital, Augusto Carvalho.
O presidente da Câmara Legislativa, deputado Benício Tavares, convocou os deputados para uma sessão extraordinária amanhã. Segundo o secretário-geral da mesa, Arlécio Gazal, eles vão discutir possíveis irregularidades ocorridas na sessão secreta de ontem, que cassou o mandato do deputado Carlos Xavier. Deputados da oposição estão reunidos agora à noite articulando uma forma de não dar quórum para que a sessão se realize.
E agora há pouco, o assessor da Câmara Legislativa, Marco Túlio, informou que na verdade o que foi publicado no Diário Oficial foi a redação final do projeto de resolução da cassação. A resolução mesmo, ainda não foi publicada.
Imagens: Wesley Araruna
DEPUTADO CARLOS XAVIER É DENUNCIADO POR HOMICÍDIO PELO MPDFTO Procurador-Geral de Justiça do DF, Eduardo Sabo, denunciou o Deputado Distrital Carlos Pereira Xavier, por homicídio qualificado, por motivo torpe (art. 121, § 2° inciso I) e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (inciso IV), o adolescente Ewerton da Rocha Ferreira, 16 anos.
O crime ocorreu na madrugada do dia oito para nove de março deste ano, nas imediações de uma parada de ônibus próxima a um viaduto que liga o Recanto das Emas à Samambaia. O adolescente W.M., conhecido como Nanã, teria executado Ewerton com tiros disparados na cabeça, a mando do Deputado. A ex-mulher do Deputado Carlos Xavier, Maria Lúcia de Araújo Xavier, teria tido um relacionamento amoroso com a vítima.
Segundo a denúncia do MPDFT, o plano para matar o adolescente foi acertado com o capoerista e bicheiro Eduardo Gomes da Silva, conhecido como Risadinha. O bicheiro então encomendou o crime ao próprio filho W.M., que sendo menor não poderia ser responsabilizado criminalmente.
Por ter foro especial, o Deputado Distrital Carlos Xavier terá seu processo tramitando no Conselho Especial do TJDFT. Os outros dois acusados do crime, Leandro Dias Duarte e Eduardo Gomes da Silva (Risadinha) serão julgados pelo Tribunal do Júri de Samambaia.
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PDT suspende filiações
Claudêmio Costa / Edgar de Andrade
Carlos Panta: "não tenho nada que pare a campanha".
PDT anuncia suspensão de dois candidatos a deputado distrital
O
pastor Del Velasco foi na manhã desta segunda-feira, dia 31, à liderança do PDT, na Câmara. Ele queria saber oficialmente por que o partido suspendeu sua filiação.
Del Velasco é pouco conhecido no Distrito Federal. Depois de se eleger deputado federal por duas vezes em São Paulo, mudou o domicílio eleitoral para Brasília e queria concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa.
Ele está entre os ex-parlamentares acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de integrar a máfia das sanguessugas. Del Velasco teria recebido dinheiro, em um hotel de Brasília, para apresentar emendas para compra de ambulâncias superfaturadas.
Carlos Panta também saiu cedo de casa. O pastor foi ao cartório buscar documentos para provar a inocência. Ele também disse que não recebeu nenhum comunicado oficial do PDT e declarou que não vai desistir da campanha: “Se acontecer alguma suspensão, vou recorrer automaticamente. Não tenho nada que pare a campanha”, diz o pastor.
Panta foi preso em Sobradinho, após ameaçar outro pastor evangélico. Ele alegou que o imóvel ocupado pelo colega de congregação era dele e tentou retirar o inquilino à força. Passou a noite na cadeia e só saiu após pagar fiança.
O presidente da Comissão de Ética do PDT disse que a suspensão dos dois foi determinada pelos presidentes nacional e regional do partido, Carlos Lupi e Cristovam Buarque. “Será comunicado ao TRE. Eles terão um prazo de oito dias úteis para que seja apresentada a defesa”, declarou Lindemberg Ferreira.
Com a suspensão, os candidatos perdem o direito de concorrer às eleições até que a Comissão de Ética do PDT julgue os processos. O Tribunal Regional Eleitoral deve cancelar provisoriamente o registro das candidaturas. Os pastores ficam proibidos de fazer campanha até que saia a decisão final da Comissão de Ética do PDT.
Carlos Alberto Panta foi acusado, no ano passado, de contratar um pistoleiro para matar o deputado Wigberto Tartuce, crime que não chegou a acontecer. Panta disse que o pistoleiro foi contratado a pedido do também deputado José Edmar, que negou as acusações. Carlos Panta chegou a prestar depoimento na Polícia Civil e na Câmara Legislativa, mas nada foi comprovado.
Data : Segunda-feira 31 Julho 2006 - DFTV 1ª Edição
Reportagem