Monday, July 31, 2006

Cada dia aparecem mais "pastores evangélicos" envolvidos em Maracutaias

Abaixo uma relação de materias envolvendo " OS IRMÃOS" que mereceram votos dos outros "~IRMÃOS", afinal nos convenceram que "IRMÃO VOTA EM IRMÃO", pois não devemos votarm em IMPIOS. Só que o trigo tá pior que o JOIO...

A materia abaixo é uma seleção de publicações na imprensa local e nacional. Nada foi escrito por mim.
Se o nome desses "irmãos" apareceram é porque de alguma forma prevalece a máxima que afirma que "ONDE HÁ FUMAÇA..." NO MEU ENTENDIMENTO ALGUMA COISA HÁ, POR MENOR QUE SEJA!


Brasil

O chefe da máfia dos sanguessugas
revela que seu esquema corrompeu
sessenta prefeitos e 20% do Congresso
e adentrou o gabinete de Humberto Costa

































Data : Quarta-feira 30 Março 2005 - DFTV 2ª Edição



Reportagem




Anuladas

Antônio de Castro





Rogério Schietti, procurador geral de Justiça
Lei distrital anulada pela Justiça não é mais novidade. Mas desta vez, foi um recorde: 51 leis foram suspensas, de uma vez, pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça. Dos 17 desembargadores, 16 votaram pela anulação das leis que autorizavam doação de terra pública para igrejas. Elas foram sugeridas por deputados de vários partidos, durante o ano de 2002.

O pedido de suspensão das leis foi feito pelo procurador geral de Justiça, Rogério Schietti. Na ação, ele apontou várias irregularidades. A principal delas é que a mudança de destinação de terra pública deve partir do governador. E não dos deputados distritais, como foi feito.

Está na lei orgânica: cabe ao Executivo administrar os bens do Distrito Federal. E compete só ao governador iniciar o processo legislativo em caso de ocupação de área.

O procurador geral de Justiça diz que a simples leitura desses artigos evitaria a aprovação de leis que, agora, não têm valor algum. “A partir desse momento, todas as entidades religiosas que foram beneficiadas por essas leis passam a se encontrar em situação irregular. Portanto, o GDF deverá, executando o julgado, retomar esses terrenos”, explica Rogério Schietti.

Alguns já têm obras. Mas a maior parte, continua desocupada. O representante de pastores evangélicos avisa que tentará anular a decisão do TJ em um Tribunal Superior. Se não conseguir, estuda pedir ao governador que mande nova lei à Câmara, doando os mesmos terrenos.

“Vamos trabalhar em cima de cada caso. Há obras que já estão em andamento, e outras não. Nos terrenos em que não há construção, é mais fácil achar um consenso. Nos casos em que obras já estão sendo feitas, vamos procurar, junto ao Executivo e ao Ministério Público, uma saída para que o impasse seja resolvido. Porque se há construção, foi gasto dinheiro. Tentaremos achar uma solução para esse problema”, afirma Robson Rodovalho, bispo evangélico.

O porta-voz Paulo Fona disse que o governo decidirá o que fazer depois de ser notificado. O deputado José Edmar, autor de seis leis suspensas, não atendeu aos telefonemas dados pela equipe de reportagem do DFTV. Gim Argelo, hoje secretário, não quis falar sobre o assunto. O deputado Wasny de Roure, hoje na Câmara Federal, disse que só procurou ajudar igrejas que tinham projetos de apoio a comunidades pobres. O procurador Rogério Schietti já entrou com 69 ações para anular leis distritais.
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Data : Quarta-feira 08 Dezembro 2004 - DFTV 1ª Edição



Reportagem




Dinheiro público

Viviane Basile





Evelize Longhi
Deputados distritais oferecem emendas ao orçamento do ano que vem
R$ 1,5 milhão é o que o deputado Wigberto Tartuce sugere que seja gasto no ano que vem com o Campeonato Metropolitano Profissional de Futebol. Esse é só um exemplo de como a Câmara Legislativa acha que deve ser usado o dinheiro público.

O deputado Chico Floresta propõe R$ 70 mil para o Porão do Rock, um show particular. Muito dinheiro também deve ir para eventos religiosos. Júnior Bruneli quer R$ 1,25 milhão para evangélicos. Paulo Tadeu R$ 60 mil para a festa de São José, padroeiro de Santa Maria. O deputado Wilson Lima pede R$ 50 mil para a Via Sacra de Planaltina, R$ 50 mil para a Via Sacra de Samambaia, outros 50 mil para a Via Sacra da Candangolândia e mais 100 mil para a Paixão do Cristo Negro de Samambaia.

Nas emendas apresentadas pela deputada Evelize Longhi, R$ 850 mil para festas religiosas. Entre elas o Rodeio Gospel e o evento Labareda de Fogo, que a deputada confessa não saber nem o que significa. “Eu sou a deputada suplente, tem o titular que é o Leonardo Prudente. Nós entramos em acordo para dividir algumas emendas. Ele me sugeriu que apresentasse emendas de eventos culturais e religiosos”, justifica.

Todas as 688 emendas parlamentares foram analisadas pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa. No dia 15 de dezembro elas devem ser encaminhadas para votação no plenário. A aprovação não é garantia de que o dinheiro será gasto como pedem os deputados.

Pela tradição, poucas emendas são executadas. Foi o que aconteceu no ano passado com a deputada Érika Kokay. “Nós tivemos 30 emendas. Desse total, duas foram executadas parcialmente”, conta.

O orçamento tem que ser votado na Câmara Legislativa até o fim da próxima semana.
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Data : Sábado 20 Novembro 2004 - DFTV 2ª Edição



Reportagem




Mais um projeto polêmico

Antônio de Castro





Érika Kokay, autora do projeto
Distritais discutem projeto polêmico: educação sexual para policiais
O projeto prevê que policiais civis e militares, de qualquer nível, aprendam sobre orientação sexual na disciplina de Direitos Humanos. E deixa claro: o tema homossexualismo passaria a ser obrigatório durante a formação dos policiais. “Nós temos uma série de denúncias de violência policial contra os homossexuais. Existem setores que são discriminados na sociedade”, afirma Érika Kokay, autora do projeto.

O projeto causou piadinhas e reações. Deputados evangélicos e ligados a policia não gostaram nem um pouco e se articulam para engavetar a proposta. “Não sou contra os homossexuais. Eles têm o direito deles garantido pela Constituição. Sou contra colocar o projeto para a Câmara apreciar, uma casa que vem sendo perseguida há muito tempo, por causa de vários processos”, argumenta o deputado Aguinaldo de Jesus (PMDB). “Nós gostamos, amamos essas pessoas, mas muitas vezes não aceitamos os valores que eles acreditam”, afirma Júnior Brunelli (PP).

O católico Wilson Lima também tem restrições e pediu tempo para pensar no assunto. “Esse tema envolve muito mais a família que os policiais. A educação vem de berço”, comenta o deputado.
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Data : Terça-feira 02 Dezembro 2003 - DFTV 1ª Edição



Reportagem




Prazo para emendas

Rita Yoshimine / Tânia Costa





Júnior Brunelli: o campeão das emendas religiosas

O orçamento do Distrito Federal para o próximo ano tem de ser aprovado na Câmara Legislativa até o dia 15 de dezembro. Os deputados já apresentaram mais de 600 emendas. Pelo menos trinta beneficiam igrejas.

O orçamento de 2004 está na Câmara desde setembro. São seis bilhões e 400 milhões de reais, que vão ser usados pelo governo para fazer obras, investir em educação e saúde, por exemplo. Os deputados têm direito a alterar o projeto do GDF e apresentaram 615 emendas, o que significa que eles podem mudar o destino de 190 milhões de reais.

Do total de emendas apresentadas, pelo menos 30 são para apoiar eventos religiosos. Dez dos 24 deputados reservaram dinheiro para marchas evangélicas, festas católicas, encontros de jovens. Um custo de mais de três milhões de reais aos cofres públicos.

O deputado do PT, Chico Vigilante, que é católico, apresentou dois projetos. "Não estou pedindo dinheiro para mim. Estou ajudando uma iniciativa da comunidade", disse o deputado. Já o deputado Carlos Xavier, do PMDB, que é evangélico, apresentou quatro emendas religiosas. Para ele, isso não significa beneficiar só uma parcela da população.

O recordista das emendas religiosas é o deputado Júnior Brunelli, do PP, que apresentou 19 propostas, com valor de um milhão 845 mil reais. A maior delas, de 340 mil reaos, é para a convenção mundial da Casa da Bênção, igreja fundada pelo pai dele. A assessoria do deputado informou que Junior Bruneli tem que defender os interesses dos evangélicos que o elegeram.

O deputado Odilon Aires, relator da Comissão de Orçamento e Finanças, não considera as emendas ilegais. Já o deputado Augusto Carvalho, do PPS, que também faz parte da comissão, discorda.
+==================================================================================== Data : Sexta-feira 06 Agosto 2004 - DFTV 2ª Edição



Reportagem




Xavier não é mais deputado

Fernanda Galvão





13 deputados foram favoráveis à votação
Carlos Xavier só pode voltar a se candidatar em 2018
A chama de Carlos Xavier não está mais tão acesa. O nome na porta do gabinete já começa a apagar. As funcionárias impedem a filmagem da sala, onde as fotos do ex-distrital já foram retiradas. A cassação do mandato de Xavier saiu publicada hoje no Diário da Câmara Legislativa.

Na terça-feira da semana que vem, o Diário da Câmara deve trazer outras mudanças. A vaga de Xavier será ocupada por Wilson Lima, que foi o segundo colocado na coligação de partidos que elegeu Xavier. Para o lugar de Wilson Lima, que atualmente substitui o deputado Ronei Nemer vai o terceiro mais votado da coligação, o diretor do Sindicato de Transporte Alternativo, Expedito Alves, mais conhecido como Expedito das kombis.

Carlos Xavier perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar. Treze deputados votaram pela cassação. Cinco se abstiveram e três tentaram salvar o mandato do colega. O ex-deputado só pode se candidatar de novo nas eleições de 2018. Como perdeu o foro privilegiado, será julgado por um júri popular pela acusação de ser o mandante do assassinato do estudante Ewerton da Rocha. Carlos Xavier também é acusado de tráfico de influência na administração de Samambaia. “Ninguém aqui gostaria de estar na função de juiz, mas creio que a Câmara cumpre mais uma etapa. Agora é bola pra frente e vamos trabalhar”, diz Benício Tavares, presidente da Câmara Legislativa.

“Eu acho que a Câmara Legislativa trilha uma nova etapa agora, se credenciando perante a sociedade como uma casa que não permite mais o abuso de autoridade e a impunidade”, afirma o deputado distrital, Augusto Carvalho.

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Benício Tavares, convocou os deputados para uma sessão extraordinária amanhã. Segundo o secretário-geral da mesa, Arlécio Gazal, eles vão discutir possíveis irregularidades ocorridas na sessão secreta de ontem, que cassou o mandato do deputado Carlos Xavier. Deputados da oposição estão reunidos agora à noite articulando uma forma de não dar quórum para que a sessão se realize.

E agora há pouco, o assessor da Câmara Legislativa, Marco Túlio, informou que na verdade o que foi publicado no Diário Oficial foi a redação final do projeto de resolução da cassação. A resolução mesmo, ainda não foi publicada.

Imagens: Wesley Araruna
DEPUTADO CARLOS XAVIER É DENUNCIADO POR HOMICÍDIO PELO MPDFT
O Procurador-Geral de Justiça do DF, Eduardo Sabo, denunciou o Deputado Distrital Carlos Pereira Xavier, por homicídio qualificado, por motivo torpe (art. 121, § 2° inciso I) e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (inciso IV), o adolescente Ewerton da Rocha Ferreira, 16 anos.
O crime ocorreu na madrugada do dia oito para nove de março deste ano, nas imediações de uma parada de ônibus próxima a um viaduto que liga o Recanto das Emas à Samambaia. O adolescente W.M., conhecido como Nanã, teria executado Ewerton com tiros disparados na cabeça, a mando do Deputado. A ex-mulher do Deputado Carlos Xavier, Maria Lúcia de Araújo Xavier, teria tido um relacionamento amoroso com a vítima.
Segundo a denúncia do MPDFT, o plano para matar o adolescente foi acertado com o capoerista e bicheiro Eduardo Gomes da Silva, conhecido como Risadinha. O bicheiro então encomendou o crime ao próprio filho W.M., que sendo menor não poderia ser responsabilizado criminalmente.
Por ter foro especial, o Deputado Distrital Carlos Xavier terá seu processo tramitando no Conselho Especial do TJDFT. Os outros dois acusados do crime, Leandro Dias Duarte e Eduardo Gomes da Silva (Risadinha) serão julgados pelo Tribunal do Júri de Samambaia.

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PDT suspende filiações

Claudêmio Costa / Edgar de Andrade


Carlos Panta: "não tenho nada que pare a campanha".

PDT anuncia suspensão de dois candidatos a deputado distrital
O pastor Del Velasco foi na manhã desta segunda-feira, dia 31, à liderança do PDT, na Câmara. Ele queria saber oficialmente por que o partido suspendeu sua filiação.

Del Velasco é pouco conhecido no Distrito Federal. Depois de se eleger deputado federal por duas vezes em São Paulo, mudou o domicílio eleitoral para Brasília e queria concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa.

Ele está entre os ex-parlamentares acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de integrar a máfia das sanguessugas. Del Velasco teria recebido dinheiro, em um hotel de Brasília, para apresentar emendas para compra de ambulâncias superfaturadas.

Carlos Panta também saiu cedo de casa. O pastor foi ao cartório buscar documentos para provar a inocência. Ele também disse que não recebeu nenhum comunicado oficial do PDT e declarou que não vai desistir da campanha: “Se acontecer alguma suspensão, vou recorrer automaticamente. Não tenho nada que pare a campanha”, diz o pastor.

Panta foi preso em Sobradinho, após ameaçar outro pastor evangélico. Ele alegou que o imóvel ocupado pelo colega de congregação era dele e tentou retirar o inquilino à força. Passou a noite na cadeia e só saiu após pagar fiança.

O presidente da Comissão de Ética do PDT disse que a suspensão dos dois foi determinada pelos presidentes nacional e regional do partido, Carlos Lupi e Cristovam Buarque. “Será comunicado ao TRE. Eles terão um prazo de oito dias úteis para que seja apresentada a defesa”, declarou Lindemberg Ferreira.

Com a suspensão, os candidatos perdem o direito de concorrer às eleições até que a Comissão de Ética do PDT julgue os processos. O Tribunal Regional Eleitoral deve cancelar provisoriamente o registro das candidaturas. Os pastores ficam proibidos de fazer campanha até que saia a decisão final da Comissão de Ética do PDT.

Carlos Alberto Panta foi acusado, no ano passado, de contratar um pistoleiro para matar o deputado Wigberto Tartuce, crime que não chegou a acontecer. Panta disse que o pistoleiro foi contratado a pedido do também deputado José Edmar, que negou as acusações. Carlos Panta chegou a prestar depoimento na Polícia Civil e na Câmara Legislativa, mas nada foi comprovado.

Data : Segunda-feira 31 Julho 2006 - DFTV 1ª Edição



Reportagem

Friday, July 28, 2006

Importância do voto NULO . PROTESTO MESMO.

QUEM SE CANDIDATA O FAZ PROMETENDO FAZER O QUE NINGUÉM FEZ, OU FAZER MELHOR DO QUE JÁ FOI FEITO, PROMETENDO EXCLUIR O JOIO DO MEIO DO TRIGO. SÓ QUE COM O TEMPO O TRIGO VIRA JOIO, DE PIOR QUALIDADE, POIS UM DIA FOI TRIGO.

Então, como voto de protesto, VOTE NULO.






O voto é um direito sagrado para alguns e que é desperdiçado por outros
A importância do voto nas próximas eleições
Em Sobradinho, vive um casal que é um exemplo de bons eleitores. Manuel e Maria Queiroga mudaram muito antes de chegar ao Distrito Federal. Mas sempre fizeram questão de transferir o título.

“Temos o nosso título desde 1959. E mesmo depois dos 70 anos nunca vamos deixar de votar”, fala Manuel Quiroga, aposentado.

Até hoje eles não se conformam com o silêncio forçado pela ditadura militar. O pai de Maria foi preso político. “Eu vivi a ditadura porque o meu pai participou da revolução, foi preso. Ele foi atingido pelo Ato AI5, mas depois veio a anistia. Tinha muita perseguição, ninguém podia falar, se expressar o que sentia. O meu pai passou quase 50 anos no Exército, sempre que arrumava um emprego as pessoas viam, no seu registro, que ele tinha sido atingido pelo AI5 e o colocavam para fora”, relembra Maria Helena Quiroga, artista plástica.

Todos os brasileiros foram impedidos de votar por mais de 20 anos. De 31 de março de 1964, data do golpe milita, até o fim da década de 80.

Multidões fora para as ruas de todo o país. Exigiram as eleições diretas, queriam de volta o direito de decidir sobre o futuro do Brasil. E conseguiram, em 1989, na primeira eleição direta, pós a ditadura.

Hoje, o cidadão pode mostrar o rosto, defender livremente as suas opiniões, votar no candidato que quiser. Mas na jovem democracia, muitos eleitores ainda não vibram com a força do voto, preferem desperdiçar esse direito reconquistado a duras penas.

Na última eleição para governador do DF, em 2002, 29 mil eleitores votaram em branco no segundo turno. A vantagem do candidato eleito, Joaquim Roriz, foi muito menor, 15 mil votos. Ou seja, votos desperdiçados poderiam decidir uma eleição e das nossas cidades.(MAS NÃO FORAM DIRECIONADOS PARA QUEM RETIROU DINHEIRO DA SAUDE E DA EDUCAÇÃO PARA CONSTRUIR UMA PONTE EM SUA HOMENAGEM JK de JoaKim
A urna eletrônica tem uma tecla para o eleitor decidido a votar em branco. Além dela, tem de apertar o confirma. Para anular o voto, o eleitor digita um número qualquer e confirma. Os brancos e os nulos são chamados de votos de protesto.

“Os políticos são muito parecidos. Eles possuem o mesmo discurso para induzir a população para votar neles, não dão uma solução”, diz um estudante.


“O voto melhora sim. Temos que fazer uma boa escolha, para isso temos que pesquisar bastante, procurar saber sobre o candidato. Eu acredito que o voto pode mudar o país”, fala uma estudante.

“A pessoa as vezes vai votar em um político que já foi ladrão, só porque ele está dizendo coisas bonitinha. Acho que não é certo. Se ele pecou uma vez, ele vai pecar novamente, acho difícil se recuperar. Por isso, é preciso acompanhar para saber como eles vem agindo, para assim votar de forma consciente”, afirma um jovem.





Na apuração, os votos brancos e nulos são descartados. Não somam para qualquer partido ou candidato. Mas é melhor pensar bem: porque a omissão pode custar caro. (MAS VOTAR EM QUEM SO FAZ ME...LECA, É PIOR!!!)




“O melhor protesto é votar bem. Votar em um homem que não haja, no seu passado, nada desabonador. Um homem de discernimento, com qualificação. É muito fácil escolher”, enfatiza Walter Costa Porto, professor UnB.(QUEM SERÁ ESSE CANDIDATO? QUEM GARANTE QUE CHEGANDO LÁ ELE NÃO VIRA A CASACA COMO OUTROS FIZERAM?

“Você não pode reclamar de uma coisa no qual não participou e se omitiu. Você abdicou do direito. A maneira mais correta de acertar é pelo voto. E nunca deixar de votar”, afirma Manuel Quiroga (SERÁ QUE O QUIROGA ACERTOU SEMPRE? NENHUM CANDIDATO ELEITO POR ELE PISOU NA BOLA?) aTÉ O LIMITADO BENICIO TAVARES CHEGOU ONDE CHEGOU... IMAGINE SE ELE NÃO TIVESSE A LIMITAÇÃO FISICA?


A partir de segunda-feira, dia 31, a Série Especial vai analisar os reflexos do crescimento do Entorno na qualidade de vida no DF. E como os governantes devem atuar no estado de Goiás. Aguarde e confira! O Bom Dia DF vai ao ar às 6h30.

Produção: Andréa Xavier
Edição de imagens: Manoel Messias
Data : Sexta-feira 28 Julho 2006 - Especial

VOCES ACHAM QUE ESSES CARAS TEM O QUE FAZER? DE ONDE FOI QUE SURGIU A IDEIA DE CRIAR A LEI IDIOTA COBRANDO IMPOSTO PARA OS PRÉDIOS QUE TINHAM VARANDA? É ISSO QUE ESSES CARAS FAZEM PARA MELHORAR A VIDA DOS MORADORES DO DF? A SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA, CARRO FORTE DE TODO CANDIDATO, CONTINUA A MESMA COISA? QUEM TENTOU MUDAR A MENTALIDADE DO BRASIL VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO, FOI DEMITIDO POR TELEFONE.


ME DIGAM UMA LEI BOA QUE CADA DISTRITAL CONSEGUIU APROVAR? UM DISTRITAL PLAGEOU UMA LEI FEDERAL GARANTINDO VISITA PASTORAL AOS HOSPITAIS, LEI ESSA QUE NEM SEI SE FOI REGULAMENTADA..... ISSO DENTRE OUTRAS.

Reportagem






Antônio de Castro / Sanny Alves

http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20060728-179445,00.html

Wednesday, July 26, 2006

Vejam o que a VEJA divulgou. Entre os suspeitos, nomes conhecidíssimos no meio evangélico





que se elegeram prometendo fazer a diferença, dizendo ao povo que "quando o justo governa, o povo se alegra!". eu dispenso esse tipo de alegria.

E o pior é que a cada eleição novos nomes até então respeitadíssimo no meio evangélico embarca nessa politicagem suja. Tem um desses "justos" cuja séde é conhecida como EMBAIXADA, em Brasilia, e agora é candidato a Deputado Federal, sendo que nunca concorreu a nenhum cargo inferior. O "apóstolo" Doriel de Oliveira quebrou a cara quando teve a mesma iniciativa.


"Ai daqueles por quem vem o escandalo!"

http://veja.abril.com.br/260706/p_056.html - para ler a matéria
http://veja.abril.com.br/260706/popup_brasil02.html - para ver algumas caras
http://veja.abril.com.br/260706/popup_brasil01.html - para ver outras caras, inclusive politicos identificados como "pastor tal"

Onde há fumaça, pode haver Dragão. E pode ter passado um Jorge por lá

CPI das Sanguessugas


Pastor Jorge é acusado de fazer parte da máfia das sanguessugas
Mestre do Krya Yoga faz cem anos

O deputado Pastor Jorge Pinheiro, do PL do Distrito Federal, está na última lista de 33 parlamentares divulgada pela CPI das Sanguessugas. Em depoimento à Justiça Federal, o sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin, acusou o deputado de participar da máfia das ambulâncias superfaturadas.

O Pastor Jorge Pinheiro já foi notificado pela CPI e tem cinco dias para apresentar a defesa por escrito. Um levantamento feito no Siafi pela organização não governamental Contas Abertas revela que, em 2005, o deputado apresentou emendas ao orçamento da União para beneficiar municípios goianos próximos ao DF. O valor total foi de R$ 3, 5 milhões. Cinco das emendas foram para a área de saúde. Em todas elas, a justificativa era para compra de equipamentos e materiais permanentes.

Na emissão do empenho, no entanto, aparece aquisição de unidade móvel. Na época, o ministro da Saúde era o deputado Saraiva Felipe, que aparece no documento do Siafi como responsável pela liberação do dinheiro. Ele também está lista da CPI.

Para o município de Padre Bernardo, foram destinados R$ 510 mil. Na segunda-feira, dia 24, Pastor Jorge negou que a emenda fosse para a compra de ambulâncias. “Nós enviamos uma série de solicitações ao Ministério da Saúde informando que, na verdade, a emenda destinava-se à construção de um hospital”, disse o deputado.

Hoje, dia 26, procurado pelo DFTV, Pastor Jorge não quis dar entrevista. O dinheiro já foi liberado para a prefeitura de Padre Bernardo, mas a licitação para a compra das ambulâncias ainda não foi aberta.

O presidente do PP do DF, Benedito Domingos, esteve na CPI das Sanguessugas. O ex-deputado foi conversar com o presidente da comissão, Antonio Carlos Biscaia (PT), para saber se também será notificado. Biscaia disse que dará uma resposta amanhã. Benedito Domingos nega que tenha apresentado um dos donos da Planam ao ex-ministro da saúde, Humberto Costa.


Data : Quarta-feira 26 Julho 2006 - DF TV 1ª Edição



Reportagem

Claudêmio Costa / Eriberto Ferreira

http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20060726-179110,00.html

Tuesday, July 25, 2006

O discurso de renúncia de Arruda

24/05/2001 - 14h58
Leia a íntegra do discurso de renúncia de Arruda
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da Folha Online

Leia, a seguir, a íntegra do discurso de renúncia do senador José Roberto Arruda:

''Senhor presidente, senhores membros da Mesa do Senado, senhoras e senhores senadores,

Não roubei. Não matei. Não desviei dinheiro público.

Mas cometi um grande erro. Talvez o maior de minha vida.

No primeiro momento, confesso que não percebi sua extensão.








Tentei negá-lo, e esse foi outro grave erro.









Estou pagando caro por isso. Um preço muito alto.

Mas talvez o preço maior ainda não tenha sido totalmente saldado.

Em meio a esse pesadelo em que se transformou a minha vida, uma das coisas que mais doem é a certeza da frustração dos mais de 300 mil habitantes de Brasília que depositaram seu voto de confiança em mim. E também a convicção de que centenas de milhares de outras pessoas acreditavam num projeto político para Brasília que, por causa desse erro, terá que ser reconstruído.

Trabalhei sempre pelo PSDB, pelo governo e pelo país sem esperar retorno. Os compromissos que assumi, aceitando uma das mais ingratas das funções políticas, a de líder do governo, eu os mantenho, porque os assumi comigo mesmo, porque nascem do caráter e não exigem reciprocidade de comportamento.

Trabalhei muito nesses seis anos e meio. Agi com generosidade com os meus mais cruéis adversários. Perdoei. Ajudei Brasília acima das diferenças político-partidárias, não importando quem fosse o governador.

Exerci o mandato com dedicação exclusiva, dignidade e muito trabalho.

Mas, agora, não posso continuar.

Tenho três boas razões para isso.

A primeira, é que houve um pré-julgamento e eu estou liminarmente condenado. Há uma pena descabida, máxima, cruel, inapelável. O processo de linchamento é explícito e covarde, porque de cartas marcadas. Os lances desse jogo viciado por interesses pessoais, pleno de hipocrisias e mentiras, foram mostrados ontem para todo o país, em tempo real.

A violência desse pré-julgamento, da interpretação regimental a serviço da sentença previamente concebida, não é uma ato apenas contra mim, mas contra as instituições democráticas desse país, até porque banaliza um dos dispositivos mais forte da Carta Constitucional, ao usá-lo para uma vendeta política. E o tempo mostrará o erro que foi cometido ontem nesta Casa.

Ato que atropela a razão, atropela as leis e o sentimento de justiça e descamba para a execução sumária, como se fosse o Conselho de Ética um tribunal de exceção.

Ato que busca concentrar toda a justa indignação popular numa tal lista de votação, na esperança vã de que os verdadeiros problemas do país, o desrespeito à atividade pública, o denuncismo irresponsável, a corrupção e os desvios de recursos públicos, repetidos e impunes, sejam relegados a segundo plano.

Ato de expiação de toda a culpa acumulada, uma catarse que deixou a razão de lado, um festim que substitui o denuncismo e a troca desrespeitosa de acusações e insultos, que conspurcam a consciência nacional. E estou pagando por isso: estava no lugar errado, na hora errada.

Mas volto a dizer: não roubei, não matei, não desviei dinheiro público.

Ontem eu afirmei que não queria fugir ao julgamento. Mas desde que o processo fosse justo, que não ignorasse as regras da Justiça, que não se deixasse seduzir pelos holofotes, que não se deixasse contaminar por influências externas ou interesses espúrios.

A sentença, no entanto, já está prolatada. Resta apenas criar o cenário, o enredo, que lhe sirvam de pano de fundo.

Poderia coonestar a farsa, na esperança do milagre da sensatez? Ou ficar na expectativa de um acordo de cúpula, na Mesa, que poderia preservar meu mandato a custa de conchavos políticos?

Não, senhores senadores, dessa forma esse mandato, de que tanto me orgulho, não me interessa. Não terei a infâmia de recorrer a expedientes escusos, ainda que convencido da injusta aplicação da pena capital, para continuar no Senado. Além daquele erro a que me referi há pouco, nos seis anos e meio de convivência com o senhores nesta Casa, e nos mais de 20 anos de serviço público, ninguém poderá apontar em minha vida pública um único erro de conduta. Não aceito que tentem me igualar a homens que abastardam a política e envergonham o país.

Também não desejo submeter os nobres senadores a um constrangimento. Prefiro desobrigá-los de um julgamento penoso que, ou será injusto comigo _se decidirem pela pena máxima para uma falha regimental_, ou será injusto com cada um dos colegas, pelo julgamento impiedoso de parte ponderável da mídia.

Até porque, devo dizer, terei sempre presentes os ensinamentos da convivência com todos os meus colegas e a lição de vida da solidariedade corajosa, da amizade de muitos dos senhores nas hora mais difícil da minha vida.

Serei enternamete grato, como não esquecerei jamais nenhum dos gestos e mensagens de apoio e compreensão que tenho recebido. Em particular de Itajubá, cidade mineira onde nasci, e de Brasília, cidade que em elegeu.

Disse que tenho três razões para continuar. A segunda _e mais importante_ é que Brasília e sua população não merecem ficar com um senador a menos. O processo que se avizinha seria longo, penoso.

E, nesse período, o Distrito Federal ficaria desfalcado de um senador, já que eu não teria condições de exercer a plenitude de meu mandato.

Para evitar que isso aconteça, vai assumir o meu primeiro suplente, o dr. Lindberg Aziz Cury, que reúne história de vida e competência para ocupar essa cadeira e defender o Distrito Federal no Senado.

A última razão é de foro íntimo.

O balanço de meus acertos e erros, nestas circunstâncias, deve ser e será feito pela população de Brasília.

Po respeito a Brasília, por respeito à sua população, po respeito à representação 'popular, deixo esta Casa para ser julgado por quem, até por preceito constitucional, tem vontade soberana.

Renuncio, portanto, ao meu mandato, senhores senadores. Tenho fé em Deus.

Não é o fim. É um novo começo. Até um dia.''

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u20301.shtml

SÓ PARA NAO ESQUECER ALGUNS NOMES E FATOS: VOTE EM QUEM QUEM SABE SUSTENTAR UMA MENTIRA E DEPOIS CHORA "ARREPENDIDO"

Jader, Nicolau, Arruda, Estevão e ACM
São Paulo – Acusado de envolvimento no escândalo das obras da nova sede do TRT paulista, o senador Luiz Estevão (PMDB-DF) teve o seu mandato cassado em 28 de junho do ano passado, em votação secreta no Senado. No mesmo dia da votação, o Estado de S. Paulo publicava um levantamento indicando que pelo menos 48 senadores deveriam votar a favor da cassação.

Nem mesmo o PMDB esteve unido na defesa de Estevão. O PFL fechou questão pela cassação, mas o PSDB optou por uma atuação discreta para não comprometer a aliança com o PMDB para a escolha dos futuros presidentes da Câmara e do Senado. No centro da discussões, estavam – como ainda estão – os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA). Tanto quanto o mandato de Estevão, estava em jogo a sucessão de ACM na presidência do Senado.

O destino político de Estevão foi selado em quatro horas de sessão secreta e protegida por um rigoroso esquema de segurança montado. Ao final, 52 senadores votaram pela perda do mandato e 18 contra – com 10 abstenções. "O Senado sofreu bastante, ninguém cassa mandato com satisfação; mas escolheu certo e optou pela ética, pela decência", comentou ACM.

Um dia após ter o seu mandato cassado, Luiz Estevão foi "preso pela Polícia Federal". Não por causa do seu envolvimento com o juiz Nicolau, mas por "gestão" fraudulenta de um consórcio em Brasília, um dos 20 inquéritos a que Estevão respondia na Justiça na época.

A cassação reforçou as divergências entre ACM e Jader. A avaliação era de que o senador baiano havia conquistado uma vitória, mas que o seu rival, Jader Barbalho, mantinha chances de vir a suceder ACM no comando do Senado.

Envolta em denúncias mútuas e por um baixo nível até então jamais visto na história do Senado, a eleição realizada em 14 de fevereiro confirmou as previsões. Na disputa mais acirrada da história das sucessões do Congresso, o presidente e líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), foi eleito sucessor de ACM na presidência do Senado. A parceria bem-sucedida entre o PSDB e o PMDB deu a Jader 41 dos 81 votos do Senado.

Pela primeira vez, o PFL estava alijado do poder, Jader e ACM continuaram trocando farpas e acusações mútuas de corrupção, mas o episódio em si da cassação do mandato de Luiz Estevão só retornou às manchetes dos jornais no dia 22 de fevereiro, quando uma edição antecipada da revista IstoÉ revelava o teor de uma conversa do senador Antônio Carlos Magalhães com três procuradores da República em Brasília. Na conversa, entre outros aspectos explosivos, ACM teria afirmado possuir a lista com os votos de cada senador na sessão secreta que resultou na perda do mandato de Estevão.

Com a revista nas bancas, Jader Barbalho determinou a instauração de um inquérito para apurar a vulnerabilidade ou não do painel eletrônico usado para votações secretas no plenário do Senado. Depois, mandou lacrar o painel e determinou que eventuais votações secretas fossem realizadas por meio de cédulas até que o inquérito que apuraria possíveis violações fosse concluído.

A perícia no painel ficou a cargo de técnicos da Unicamp. No relatório, entregue ao Senado no dia 27 de março, os peritos concluíram que o sistema de votação do Senado era passível de fraudes e identificaram 18 pontos de "vulnerabilidade" na estrutura do painel eletrônico. Eles não conseguiram comprovar, no entanto, a suspeita de que foi retirada uma lista do sistema com os votos da sessão secreta que aprovou a cassação de mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF).

A confirmação de que isso havia ocorrido, no entanto, veio em 17 de abril, quando o presidente do Senado, Jader Barbalho, anunciou oficialmente o resultado do trabalho de uma comissão interna de investigação. Além dos laudos técnicos, a peça mais importante do relatório foi o depoimento de uma ex-diretora do Centro de Processamento de Dados de Senado, confessando ter violado o painel eletrônico no dia da votação da perda de mandato do senador Luiz Estevão. De acordo com o depoimento, o trabalho teria sido executado a pedido do senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), que, por sua vez, teria recebido a orientação do senador Antonio Carlos Magalhães.


http://www.estadao.com.br/ext/especiais/crise.htm

CPI dos Sanguessugas: Benedito nega

Claudêmio Costa





Benedito Domingos se defende e diz que não tem ligação com a máfia das ambulâncias
Presidente do PP-DF se defende
O presidente do PP/DF, Benedito Domingos, foi apontado pelo ex-ministro da Saúde, Humberto Costa, como intermediário de um encontro dele com o sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin, em 2003. Mas, em nota, o ex-ministro negou qualquer relação com a fraude das ambulâncias superfaturadas. Segundo Humberto Costa, o ex-deputado Benedito Domingos apresentou o empresário da Planam como amigo.

“Eu me lembro, de fato, que estive com o ex-deputado Bendito Domingues, juntamente com o Luiz Antônio Vedoin. Ele não me fez nenhuma proposta ilícita, nada ilegal ou que fosse moralmente repreensível”, garante Humberto Costa.

Benedito domingos confirma que esteve no gabinete do ex-ministro. Foi pedir reforço de pessoal para o trabalho de combate à dengue em Águas Lindas. A audiência foi marcada pela deputada Maninha, que na época ainda estava no Partido dos Trabalhadores (PT). Mas ele nega que tenha apresentado Luiz Antonio Vedoin a Humberto Costa e afirma que não conhecia o empresário.

“Na ante-sala tinham várias pessoas, inclusive esse cidadão sentado. Devida a questão de pressa, e como meu tempo seria muito rápido, me perguntaram se poderia entrar juntos. Eu resolvi os meus problemas e sai. A pessoa ficou. Eu nunca mais voltei ao Ministério e nunca mais vi essa pessoa que não conhecia”, garante Benedito domingos.

Benedito Domingos disse ainda que não teme ser convocado pela CPI dos Sanguessugas para prestar esclarecimentos. Segundo ele, se for notificado, vai falar exatamente o que aconteceu no dia em esteve no Ministério da Saúde, se reunir com o ex-ministro Humberto Costa.

A deputada Maninha, hoje no P-SOL, confirma que foi procurada várias vezes por Benedito Domingos e marcou a audiência com o então ministro Humberto Costa. Maninha diz que não acompanhou o encontro, que seria para tratar de recursos para a dengue.


Data : Terça-feira 25 Julho 2006 - DFTV 2ª Edição



Reportagem

http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20060725-178929,00.html

Vamos dar o troco para esses sujeitos que prometem mundos e fundos e depois nos fazem de trouxa: quantos foram expulos? Quem os expulsou?
Resumo da Câmara



PF flagra conversa de deputados e sanguessugas

Reportagem de O Globo revela que a Polícia Federal não flagrou apenas conversas entre assessores parlamentares e os responsáveis pelas fraudes identificadas pela Operação Sanguessuga. Relatório reservado em poder da CPI que investiga o esquema mostra que pelo menos 17 parlamentares também foram fisgados em comprometedoras conversas com Darci José Vedoin e Luiz Antônio Vedoin, apontados como chefes da organização acusada de vender ambulâncias e ônibus escolares superfaturados.

Nas conversas, deputados e acusados de envolvimento com a máfia da ambulância conversam sobre as fraudes, emendas parlamentares e projetos políticos pessoais, entre outros delicados assuntos que, mais tarde, se tornariam o centro de um dos maiores escândalos dentro do Congresso Nacional desde a CPI do Orçamento, no início da década passada.

A matéria, de Jailton de Carvalho, diz que, nos diálogos, deputados e empresários economizam palavras, usam códigos e, em alguns casos, deixam para tratar em encontros pessoais de algumas questões não declaradas. Desde o ano passado, a máfia dos sanguessugas sabia que estava sendo grampeada pela Polícia Federal.

Num dos diálogos mais inusitados, o deputado Neuton Lima (PTB-SP) manda Luiz Vedoin, a quem chama de Luizão, levar oito ambulâncias de uma frota de 17 recém-adquiridas para um barracão em Indaiatuba, cidade do interior de São Paulo. "O deputado diz que já pode mandá-las para Indaiatuba e guardá-las em barracão dele", informa o relatório. Numa conversa posterior, Luiz Vedoin comenta com o pai, Darci Vedoin, sobre o "pagamento de R$ 10 mil ao deputado", acrescenta o documento. Em resposta, Darci diz que "negociará retribuição".

O deputado Fernando Gonçalves (PTB-RJ) é mais cauteloso. Ele telefona para Darci e chama o empresário para uma conversa no gabinete. Mas o cuidado foi em vão. Num diálogo com o filho, Darci Vedoin revela tudo o que teria falado com o deputado e pergunta se ainda "tem alguma coisa" que poderia ser feita para ele. Um dos dois diz que "já deram R$ 250 mil" ao deputado e que, se Gonçalves apresentar algumas emendas, em duas semanas seria possível ampliar a ajuda financeira. "Luiz conclui dizendo que depois de carimbar as emendas, ele manda de R$ 20 mil a R$ 30 mil para o deputado", diz o relatório.

O deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), segundo-secretário da Mesa, considerado um dos mais próximos aos Vedoin, é o mais demorado nos diálogos. Capixaba foi flagrado em conversas com Darci e Luiz Vedoin. O deputado reclama do vazamento de informações sobre as fraudes e demonstra preocupação com as investigações do Ministério Público Federal. Capixaba alerta a Darci que "se forem feitas vistorias, vai dar pepino". Com experiência no ramo, o empresário ensina o deputado a dizer que "as ambulâncias chegaram com defeito".

O relatório reservado apresenta ainda várias outras conversas em que, embora não tratem de dinheiro, emendas ou ambulâncias, deputados e sanguessugas demonstram extrema intimidade. Numa dessas séries de conversas, o deputado João Caldas (PP-AL) chama Darci Vedoin de amigo. O empresário trata Caldas, quarto-secretário da Mesa, como "patrão". As conversas, mencionadas no relatório, foram gravadas pela Polícia Federal com autorização judicial durante a Operação Sanguessuga.

Veja os trechos das conversas reproduzidos por O Globo:

Dezessete deputados foram flagrados pela PF em conversas por telefone com Darci José Vedoin, Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Maria da Penha Lino, entre outros chefes da máfia dos sanguessugas, segundo relatório em poder da CPI dos Sanguessugas. Algumas conversas são vagas, outras cifradas e algumas muito comprometedoras:

Fernando Gonçalves (PTB-RJ)

Liga para Darci Vedoin e o chama para conversar em seu gabinete.

Isaías Silvestre (PSB-MG)

Diz a Darci Vedoin, em código, que algo "deu certo". Vedoin confirma o "recebimento de valores".

João Caldas (PL-AL)

Quarto secretário da Mesa, o deputado chama Darci Vedoin de amigo. Vedoin chama o deputado de patrão.

José Divino (PRB-RJ)

Pede a Raquel, funcionária de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, para avisar o empresário que ele ligou.

Lino Rossi (PP-MT)

Atualmente licenciado, pede a Darci Vedoin que fale com uma mulher identificada como Célia sobre compra de ambulâncias pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso. O deputado também conversa sobre emendas com Maria da Penha Lino.

Nélio Dias (PP-RJ)

Conversa com Darci Vedoin sobre problema na compra de carro em Ipanguassu, que teria sido descoberto pelo Tribunal de Contas da União.

Neuton Lima (PTB-SP)

Chama Luiz Vedoin de Luizão e manda o empresário guardar oito de 17 ambulâncias compradas com verbas federais num barracão em Indaiatuba (SP).

Nilton Capixaba (PTB-RO)

Em longos diálogos, fala com Darci e Luiz Vedoin sobre os riscos de uma investigação sobre as licitações para as compras de ambulâncias. Num determinado momento, o deputado diz que "se forem feitas vistorias, vai dar pepino". Darci Vedoin ensina Capixaba a dizer que as ambulâncias chegaram com defeito.

Osmânio Pereira (PTB-MG)

Conversa com Ivo, genro de Darci Vedoin. O deputado diz que "o ministro quer pagar o processo", mas o projeto do Hospital São Francisco estaria irregular. Deputado diz que preços estão superfaturados e "ficou chato".

Pedro Henry (PP-MT)

Liga para Maria da Penha Lino e pede que ela interceda para agilizar a tramitação um processo de construção de um ambulatório. O projeto estaria no Ministério da Saúde.

Irapuan Teixeira (PP-SP)

Ele e Darci Vedoin falam por telefone e marcam uma conversa para "tomar um café".

Eduardo Gomes (PSDB-TO)

Combina com Darci Vedoin doação de ambulância para Figueirópolis.

Eduardo Seabra (PTB-AP)

Fala com Darci Vedoin sobre projeto político ambicioso em alguns munícípios. Vedoin diz não querer falar muito naquele número de telefone.

Elaine Costa (PTB-RJ)

Cobra de Luiz Antônio Trevisan Vedoin dois carros. Vedoin fala da dificuldade de entregar carros licitados pagos com um único cheque.

Enivaldo Ribeiro (PTB-PB)

Conversa com Ronildo Medeiros, um dos sócios dos Vedoin, sobre a vitória nas eleições de Campina Grande.

Jeferson Campos (PTB-SP)

Fala com Darci Vedoin e marca encontro com o empresário para o dia seguinte.

Benedito

Darci Vedoin diz ao deputado, identificado apenas como Benedito (a Câmara tem dois parlamentares chamados Benedito), que mandou 20 das 40 ambulâncias. Darci ressalta amizade e favores que teria feito ao deputado.

Deputados negam envolvimento com sanguessugas

O deputado Neuton Lima (PTB-SP) admitiu que conversou pelo menos uma vez com o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, como mostra diálogo reproduzido domingo por O Globo. Lima, porém, negou ter recebido qualquer pagamento do empresário. O petebista não soube explicar, no entanto, por que teria mandado o empresário guardar oito ambulâncias num barracão. Irritado, disse que só falará sobre o assunto depois que for notificado oficialmente. "Eu nunca recebi dinheiro de ninguém", afirmou.

Segundo O Globo, o deputado Isaías Silvestre (PSB-MG) primeiro tentou negar qualquer relação com os Vedoin, mas depois de confrontado com as gravações admitiu que teve várias conversas com Darci José Vedoin, uma delas ainda no início deste ano, quando a Polícia Federal e o Ministério Público já estavam na fase final da Operação Sanguessuga. "Ele me ligou oferecendo algum serviço de atendimento a prefeituras", disse. O deputado alega, porém, que não atendeu a pedido e nem recebeu favor algum de Darci Vedoin.

Uma assessora de Nélio Dias (PP-RN) confirmou que o deputado conversou com Darci. Ela alega que o deputado queria apenas que o empresário liberasse uma ambulância comprada pela prefeitura de Ipanguassu. Os deputados João Caldas (PP-AL), Nilton Capixaba (PTB-RO), Fernando Gonçalves (PTB-RJ), Osmânio Pereira (PTB-MG) e Irapuan Teixeira (PP-SP) não retornaram os recados deixados pelo Globo em seus gabinetes ou nos seus celulares.

Envolvidos em escândalos buscam vaga na Câmara

Parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias, com o esquema do mensalão e outras irregularidades que balançaram a república nos últimos três anos tentam manter ou reconquistar uma cadeira na Câmara nas eleições de outubro. Entre os 19 deputados envolvidos com o mensalão, nove vão tentar estender seus mandatos por mais quatro anos. E três que renunciaram tentarão voltar à Casa.

A lista de deputados envolvidos na venda de ambulâncias superfaturadas, a partir de emendas parlamentares, tem 57 denunciados pela Procuradoria Geral da República à Justiça. Os nomes, no entanto, permanecem em sigilo. Apenas 17 suspeitos tiveram seus nomes divulgados pela Corregedoria da Câmara e pela CPI dos Sanguessugas. Desses, apenas a deputada Zelinda Novaes (PFL-BA) não pretende concorrer à reeleição.

O ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE), o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-presidente do PT José Genoino, que caíram de seus cargos após denúncias de irregularidades, também ambicionam ocupar uma cadeira na Câmara.

Dos 11 deputados absolvidos pelos colegas por receberem dinheiro de caixa dois do empresário Marcos Valério, nove trabalham para continuar no poder. Roberto Brant (PFL-MG) desistiu da candidatura e anunciou ter abandonado a vida pública. José Janene (PP-PR), único que ainda aguarda a votação do processo de cassação, não concorre alegando problemas de saúde.

Os deputados cassados perderam os direitos políticos por oito anos, mas não deixarão de lado a campanha. Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Dirceu (PT-SP) trabalham para ser representados. O primeiro vai tentar eleger a filha, Cristiane Brasil (PTB-RJ). E o segundo tenta reeleger aliados como Ângela Guadagnin (PT-SP), que ficou conhecida em todo o país pela dança da pizza, conta O Globo.

Veja a lista dos envolvidos em escândalos que concorrerão nas eleições de outubro:

Mensalão
Deputados
José Mentor (PT-SP)
João Magno (PT-MG)
João Paulo Cunha (PT-SP)
Josias Gomes (PT-BA)
Romeu Queiroz (PTB-MG)
Sandro Mabel (PL-GO)
Vadão Gomes (PP-SP)
Professor Luizinho (PT-SP)
Pedro Henry (PP-MT)

Renunciaram e pretendem voltar
Valdemar Costa Neto (PL-SP)
José Borba (PMDB-PR)
Paulo Rocha (PT-PA)

Tentam voltar à vida pública
José Genoino (PT-SP)

Sanguessugas
Deputados
Almir Moura (PFL-RJ)
Fernando Gonçalves (PTB-RJ)
Isaías Silvestre (PSB-MG)
João Batista (PP-SP)
João Correia (PMDB-AC)
João Caldas (PL-AL)
Marcos Abramo (PP-SP)
Maurício Rabelo (PL-TO)
Neuton Lima (PTB-SP)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Paulo Baltazar (PSB-RJ)
Professor Irapuan Teixeira (PP-SP)
Reginaldo Germano (PP-BA)
Reinaldo Gripp (PL-RJ)
Vieira Reis (PRB-RJ)
Wellington Dias (PL-MT)

Mensalinho
Severino Cavalcanti (PP-PE)

Violação do sigilo do caseiro
Antonio Palocci (PT-SP)

Grampo complica deputado Fernando Gonçalves

Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga mostram que as empresas envolvidas com o esquema de compra de ambulâncias superfaturadas teriam pago R$ 250 mil a parlamentares. De acordo com reportagem de O Estado de S.Paulo, a revelação é feita em um diálogo gravado em novembro de 2005, entre Darci Vedoin e seu filho, Luiz Antônio Trevisan Vedoin, donos da Planam, principal empresa ligada ao esquema.

Segundo o jornal, na conversa pai e filho acertaram valores a serem supostamente passados ao deputado Fernando Gonçalves (PTB-RJ). Em outra ocasião, Luiz Antônio comenta que teriam dado ao deputado R$ 250 mil e "não saiu nada", sugerindo que seria melhor aguardar as emendas.

"O Fernando, veja bem, aquela vez a gente deu 250 (R$ 250 mil, de acordo com a Polícia Federal), não saiu nada", diz Luiz. "Eu levo uns 20, 30 (mil reais), mas só depois que ele fizer".

MP denuncia Onyx por propaganda antecipada

O Ministério Público Eleitoral no Rio Grande do Sul entrou com representação contra o deputado Onyx Lorenzoni, candidato à reeleição, e seu partido, o PFL, por propaganda eleitoral antecipada. Na quarta-feira passada, um dia antes do prazo legal para o começo da propaganda eleitoral, o pefelista colocou placas com sua foto, nome e cargo na fachada do diretório estadual do partido em Porto Alegre.

Na representação à Justiça Eleitoral, o procurador regional eleitoral substituto Vitor Hugo Gomes da Cunha ressaltou que o Tribunal Superior Eleitoral considera propaganda antecipada a associação do nome do candidato a seu tradicional lema de campanha, fotografia, cargo ocupado e partido político ao qual é filiado.

Na avaliação do MP Eleitoral, o candidato desrespeitou o prazo legal, "queimando a largada" e ferindo o princípio da igualdade entre os concorrentes. O pedido é de suspensão da propaganda e a aplicação de multa entre R$ 21 mil e R$ 53 mil, paga solidariamente pelo candidato e seu partido.



ATUALIZADA EM: 10/07/2006

Até o Benedito????

23/07/2006
Ex-ministro nega ser ‘sanguessuga’
Citado em matéria da “Veja”, ex-titular da pasta da Saúde, Humberto Costa diz não ter beneficiado “qualquer pessoa”

Folhapress
Brasília - O candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, negou em nota divulgada ontem que tenha interferido para “beneficiar qualquer pessoa" enquanto era ministro da Saúde, mas confirmou que recebeu o empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado pela Polícia Federal (PF) como chefe da máfia das ambulâncias, em seu gabinete.

Segundo reportagem das revistas “Veja” e “Época”, o empresário negociou com sucesso uma liberação de verba para pagamento de dívida do ministério por intermédio do petista José Airton Cirilo, candidato a deputado federal pelo Ceará.

Segundo a “Veja”, Luiz Antônio e seu pai, Darci Vedoin, procuraram o então ministro Humberto Costa, em 2003, para que o governo pagasse suposta de dívida no valor de R$ 8 milhões à Planam, principal empresa da quadrilha. Por meio de um amigo comum, os dois teriam conseguido uma audiência com Costa no gabinete do ministério.

O ministro teria dito que não poderia liberar o dinheiro, mas teria apresentado aos empresários seu chefe de gabinete, Antônio Alves de Souza, hoje secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. De acordo com a revista, Luiz Antônio teria dito no depoimento que Costa afirmara que seu chefe de gabinete poderia estudar a liberação do pagamento.





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O ex-ministro nega. “Humberto Costa confirma que o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin esteve em seu (gabinete), em fevereiro de 2003, acompanhado de Benedito Domingos, ex-deputado pelo Distrito Federal. Na ocasião, Vedoin foi apresentado como um amigo do político”, diz trecho da nota. Segundo o texto, “Vedoin solicitou que fossem liberados recursos do RAP (restos a pagar) de 2002, referentes a licitações que envolviam a sua empresa”.

Ainda conforme o material, “por se tratar de um decreto da Presidência, com regras muito claras, sequer caberia qualquer possibilidade de interferência do ministério para beneficiar quem quer que seja”. Humberto Costa classifica de “absurdas as insinuações” a respeito do seu ex-assessor Antônio Alves”.

“O ex-assessor já rechaçou todas as acusações sobre ter sido beneficiado com passagens ou hospedagens pagas por qualquer empresa.” Sobre o petista José Airton Cirilo, a nota diz que ele “jamais esteve autorizado em negociar em seu nome ou do Ministério da Saúde sobre qualquer assunto”.

O ex-ministro diz na nota que “repele qualquer tentativa de utilização da CPI dos Sanguessugas para fins políticos e eleitorais, e se coloca à disposição para qualquer esclarecimento" necessário.

Lista

A revista “Veja” divulgou ontem relação de 112 congressistas e ex-parlamentares que teriam sido acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de participarem do esquema de venda de veículos superfaturados a prefeituras.

Segundo a revista, Luiz Antônio disse ter subornado 60 prefeitos de cidades para que licitações para a compra de equipamentos médicos fossem vencidas por suas empresas. “Na terça, vamos concluir a análise do material de que dispomos. Aí sim poderemos identificar os que serão acusados”, disse o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ).

Como disse um reporter: até o pastor?!!

Onde há fumaça geralmente há fogo. Alguma coisa houve.... por menor que fosse.
DFTV 1ª Edição



Veja denuncia deputado
Pastor Jorge nega envolvimento com máfia das ambulâncias. Ele é acusado de receber propina de um sócio da Planan.



Data : Segunda-feira 24 Julho 2006 - DFTV 1ª Edição



Reportagem




Veja denuncia deputado

Claudêmio Costa





Senador Amir Lando, relator da CPI das sanguessugas
Pastor Jorge nega participação na Máfia dos Sanguessugas
A reportagem da Revista Veja traz uma relação com foto de 112 deputados e senadores acusados pelo empresário Luiz Antônio Vedoim, um dos sócios da Planam, em depoimento à Justiça Federal. Entre os parlamentares está o deputado Pastor Jorge Pinheiro, do PL do Distrito Federal.

Vedoin também declarou que em 2004 pagou R$ 20 mil ao Pastor Jorge. O dinheiro fazia parte do pagamento pela liberação de emendas do Ministério da Saúde para municípios de Goiás, próximos ao Distrito Federal.

“Na justificativa da emenda houve um erro. Dizia que a emenda seria destinada para a aquisição de unidades móveis de saúde. Assim que nós identificamos o erro, enviamos uma série de solicitações ao Ministério da Saúde, informando que a emenda era para a construção de um hospital em São Domingos”, justifica o deputado.

Uma das prefeituras beneficiadas seria a de Padre Bernardo. A reportagem da TV Globo foi até a cidade, mas não encontrou o prefeito. Por telefone, o assessor jurídico Marcos Araújo disse que as ambulâncias do município foram compradas com dinheiro da prefeitura e do Estado. Mesmo assim, confirmou que tem uma emenda parlamentar no valor de R$ 510 mil, liberada para o município.

No entanto, o assessor não soube dizer qual deputado é o autor da emenda. Disse também que nem ele nem o prefeito, Daniel Duarte, conhecem o deputado Pastor Jorge. “Ele pode provar que colocou R$ 20 mil na minha mão? Não! É a palavra de um réu confesso, de um criminoso, contra um deputado que tem uma vida ilibada”, ressalta o parlamentar.

O relator da CPI das sanguessugas diz que todas as denúncias serão investigadas, mas o resultado só deve sair depois das eleições. “Se nós aumentarmos muito o foco, não vamos chegar a lugar nenhum. Não podemos fazer uma CPI do final do mundo. Temos um objeto muito claro e com provas contundentes. Vamos trabalhar esses elementos para depois analisarmos outros fatos”, afirma o senador Amir Lando (PMDB).

“A mudança está na mão do eleitor. A grande reação a este quadro deplorável que nós já conhecemos”, destaca o professor da Universidade de Brasília (UnB), Walter Costa Porto.



http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20060724-178722,00.html